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Dia Mundial da Saúde

Inícios saudáveis, futuros esperançosos

Dia Mundial da Saúde

Inícios saudáveis, futuros esperançosos

Definição de saúde 

Quando estamos sem nenhuma doença, acreditamos que estamos saudáveis, porém a falta de enfermidades não significa presença de saúde. É preciso cuidar da máquina que é nosso corpo humano.

A saúde deve ser vista como uma forma de total bem-estar, que é conseguido não só por meio do tratamento de doenças ou de sua prevenção, mas também da qualidade de vida.

Celebrado anualmente em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde é uma data importante para a reflexão sobre adoção de cuidados e hábitos que proporcionem saúde e qualidade de vida à população.

Essa data, criada pela Organização Mundial da Saúde, em 1948 e comemorada pela primeira vez em 1950, é um momento para que questões sérias relacionadas à saúde sejam trabalhadas, garantindo a conscientização sobre esse tema e estimulando a criação de políticas voltadas ao bem-estar da população.

Inícios Saudáveis, Futuros Esperançosos

A cada ano, um tema é adotado pela OMS, e esses temas refletem alguns dos principais problemas relacionados à saúde que afetam a população mundial. Em 2025 o tema é Inícios Saudáveis, Futuros Esperançosos, que incentivará os governos e a comunidade da saúde a intensificar os esforços para acabar com as mortes maternas e neonatais evitáveis e a priorizar a saúde e o bem-estar das mulheres a longo prazo.

Vão ser disponibilizados pela OMS, informações úteis para apoiar gestações e partos saudáveis e uma melhor saúde pós-natal.
Em junho de 2024, o Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Dr. Jarbas Barbosa Jr., fez um chamado urgente à ação para reduzir a mortalidade materna nas Américas. Em 2020, a América Latina e o Caribe registraram uma morte materna a cada hora, revertendo duas décadas de progresso dos indicadores de saúde materna na região.

A tarefa essencial, é ajudar toda mulher e todo bebê a sobreviver e se desenvolver, com base nas estimativas publicadas atualmente, cerca de 300 mil mulheres a cada ano perdem a vida por causas relacionadas à gravidez ou ao parto; mais de 2 milhões de bebês morrem no primeiro mês de vida e milhões nascem mortos. Isso equivale a, aproximadamente, 1 morte evitável a cada 7 segundos.

Os sistemas de saúde devem evoluir para gerenciar os diversos problemas de saúde que afetam a saúde materna e do recém-nascido. Esses problemas incluem não apenas complicações obstétricas diretas, mas também problemas de saúde mental, doenças não transmissíveis e planejamento familiar.

Corpo, santuário do Espírito

O corpo é a vestimenta, a habitação do Espírito, nós somos o Ser, o habitante que dele se serve bem ou mal. Cada existência física é uma oportunidade valiosíssima que a Misericórdia Divina nos concede, visando combater vícios e defeitos bem concretos que ainda possuímos. Não devemos de modo nenhum fazer do corpo um santuário de todos os prazeres, negligenciando a vida do Espírito. A ideia não é viver em função do corpo. É usar o corpo como um santuário que permite ao Espírito (que somos nós) todo o tipo de vivências e aprendizagens enriquecedoras que contribuirão para sairmos de cada existência física mais fortalecidos no bem. Corpo e Espírito em sintonia, auxiliando-se mutuamente no grandioso trabalho de aperfeiçoamento, contribuindo para o equilíbrio da Vida.

Protetoras da Saúde e do Bom Parto.

No catolicismo, a devoção a Nossa Senhora da Saúde começou no século XVl durante a peste negra que matou milhares de pessoas. Sua festa é no dia 20 de abril quando se comemora o fim da peste negra.

E, Nossa Senhora do Bom Parto é considerada uma intercessora poderosa para aqueles que buscam uma gravidez e um parto saudáveis. Sua festa é no dia 18 de dezembro.

A proteção de ambas estão baseadas na vida, no cuidado com a saúde, na maternidade e na compaixão e misericórdia da virgem Maria.

No sincretismo religioso, Omolu, é o orixá da cura e das doenças, é o responsável por retirar as mazelas e enfermidades dos corpos das pessoas, é o protetor da morte prematura.

Oxum é dona do ouro e da fartura. Mas o ouro que é de nossas vidas, nossa saúde, nosso equilíbrio emocional e nossas realizações pessoais. É quem propicia a fecundidade das mulheres. É a dona do grande poder feminino de gerar a vida. É a protetora das crianças e está ligada ao desenvolvimento do bebê ainda no ventre da mãe. Por ser a senhora absoluta da fertilidade das mulheres, Oxum é a guardiã da gravidez. Ela olha pelo feto e por sua mãe. Quando um óvulo é fecundado, Oxum se faz presente e protege o feto assegurando a sua vida. É Oxum quem rege a divisão e a multiplicação celular, esta é, sem dúvida, uma de suas regências mais fascinantes: a formação da vida. Oxum cuida da criança na primeira infância até que esta aprenda a falar. Depois entrega a Iemanjá.

Iemanjá é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento, chamada também como a Deusa das Pérolas.

É ela quem vai receber aquela nova vida no mundo e entregá-la ao seu regente, que inclusive pode ser até ela mesma. Mãe de todas as cabeças, aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes.

Para cultura yorubá , as gestantes são tratadas de forma especial, pois são vistas como “grávidas de espíritos divinos. Quando um espírito é enviado para a terra, nasce com ele uma mãe e esta mãe merece culto, pois sem seu ventre, não seria possível a vida.

A saúde das mães e dos recém-nascidos na sociedade não podem ser negligenciados e deixados despercebidos as mães são doadoras da vida, cuidadoras, protetoras, enfermeiras vários papéis múltiplos embutidos em um só ser. Ela é a base de famílias e comunidades saudáveis, contribuindo para a garantia de um futuro esperançoso.

 

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