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Firmina do Rosário

Coluna Ubuntu

Dia Nacional da Mulher

Celebrar e Honrar

Dia Nacional da Mulher

Hoje, dia 30 de abril é o Dia Nacional da Mulher, apesar de ser uma data importante, acaba sendo ofuscada pelo dia Internacional, ela foi criada em homenagem a Jerônima Mesquita, uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil e acaba tendo o mesmo teor: reconhecer e valorizar as diversas experiências e vivências das mulheres, neste caso as brasileiras, incluindo aquelas que são marginalizadas e sub-representadas na sociedade.

Assim feita a introdução sobre a data, darei continuidade, como contei com vocês no texto da Caantiga – começando do pó da terra até chegar aos céus da nossa ancestralidade. Como diz Dona Maria Bonita – Quem tem Maria nunca está sozinha, porque somos muitas… Convido vocês a celebrar não só a mulher símbolo, mas a mulher estrutura e raiz.

“Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta. Uma mulher que merece viver e amar, como outra qualquer do planeta…”

Falamos sobre as Marias da Caantiga, mas hoje falo sobre aquelas que estavam no monte, no mercado, no sepulcro, ao lado de Jesus. Pouco se fala sobre elas, ou como já disse em outros textos, redimiram as Marias dessa época, as Marias de Jesus. Pois a história ao longo dos anos foi contada pelos homens, e acredito muito que Jesus, contou e contaria essa história de outra maneira. Quando pensamos em “Marias de Jesus”, pensamos apenas na “Virgem Maria” ou “Maria de Madalena”. Mas se abrirmos nossos olhos e coração, sabemos que naquela época já havia um coletivo de mulheres que caminhavam com Jesus, elas eram suas discípulas, cuidando D’ele, sustentando seus mistérios, o alimentando e zelando. Não somente ao pé da cruz ou no sepulcro, mas estavam ali, seguindo seus ensinamentos, cozinhando, ouvindo, aprendendo, cuidando dos doentes, protegendo as crianças… Foram as primeiras anunciadoras da ressurreição de Cristo, as primeiras a dizer que a vida vence a morte.

“Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor. É a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta.”

Mas como disse, o patriarcado, deixou essas mulheres de fora da história principal. Conseguem imaginar quantas revoluções elas viveram em silêncio? Quantos ensinamentos de Cristo elas passaram a diante, semeando a espiritualidade viva, forte e com amor como Ele mesmo as ensinou?

“Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre. Quem traz no corpo a marca Maria… Maria mistura a dor e a alegria.”

Maria virou um arquétipo, aos olhos da sociedade patriarcal, de fé silenciosa, de cuidado invisível. Eu vejo Maria além… São aquelas que citei no texto anterior, que ocupam o sertão, as cidades, as comunidades, os hospitais, as escolas, as encruzilhadas. Elas cantam, elas lutam, elas trabalham, elas rezam, elas sonham…

“Mas é preciso ter manhã, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre. Quem traz na pele essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida.

A história pode ter tentado apagar seus nomes, seus feitos, mas as Marias seguem vivas… Sejam elas Maria mãe de Jesus, Maria Madalena, Maria Betânia, Maria Salomé, Maria mãe de Tiago e José…

A história pulsa, através de Maria Antonieta, Maria da Penha, Maria Montessori, Maria Callas…

É contada no dia a dia, através das nossas amadas que vem de lenço na cabeça e rosários na mão: Maria Firmina do Rosário, Maria do Rosário, Maria Conga, Maria Redonda…

Ou sob o olhar daquelas que viveram intensamente, muita vezes à margem da sociedade: Maria Navalha, Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria Quitéria, Maria Rosa, Maria do Cais, Maria Baiana, Maria do Camboatá, Maria Preta, Maria Lua…

Todas, dentro da sua história, nos contam como é não desistir, como é resistir ao preconceito e as injustiças. O que é manter a cultura, a tradição, a força, a sobrevivência e a nossa ancestralidade.

Hoje celebramos as Mulheres!
As Marias!
Que são a história!
Que são o chão!
Que são a raiz!
Que são o sagrado!
Que sou eu!
Que é você!
Que somos nós!

Texto: Carolline de Iemanjá e todas as Marias.

🎶🎵

Toda mulher, também é Maria
Toda mulher, também é Maria

Existe Maria de Odoya
Existe Maria de Eparrei
Existe também outra Maria que é Ora ie ie

Maria mãe, Rainha Sereia
Das ventarolas, Maria Guerreira
Da prosperidade, Maria das Cachoeiras

Odoya, Eparrei, Ora ie ie
Odoya, Eparrei, Ora ie ie o

Música – Monique de Iemanjá

Hoje, dia 30 de abril é o Dia Nacional da Mulher, apesar de ser uma data importante, acaba sendo ofuscada pelo dia Internacional, ela foi criada em homenagem a Jerônima Mesquita, uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil e acaba tendo o mesmo teor: reconhecer e valorizar as diversas experiências e vivências das mulheres, neste caso as brasileiras, incluindo aquelas que são marginalizadas e sub-representadas na sociedade.

 

Assim feita a introdução sobre a data, darei continuidade, como contei com vocês no texto da Caantiga – começando do pó da terra até chegar aos céus da nossa ancestralidade. Como diz Dona Maria Bonita – Quem tem Maria nunca está sozinha, porque somos muitas… Convido vocês a celebrar não só a mulher símbolo, mas a mulher estrutura e raiz.

 

“Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta. Uma mulher que merece viver e amar, como outra qualquer do planeta…”

 

Falamos sobre as Marias da Caantiga, mas hoje falo sobre aquelas que estavam no monte, no mercado, no sepulcro, ao lado de Jesus. Pouco se fala sobre elas, ou como já disse em outros textos, redimiram as Marias dessa época, as Marias de Jesus. Pois a história ao longo dos anos foi contada pelos homens, e acredito muito que Jesus, contou e contaria essa história de outra maneira. Quando pensamos em “Marias de Jesus”, pensamos apenas na “Virgem Maria” ou “Maria de Madalena”. Mas se abrirmos nossos olhos e coração, sabemos que naquela época já havia um coletivo de mulheres que caminhavam com Jesus, elas eram suas discípulas, cuidando D’ele, sustentando seus mistérios, o alimentando e zelando. Não somente ao pé da cruz ou no sepulcro, mas estavam ali, seguindo seus ensinamentos, cozinhando, ouvindo, aprendendo, cuidando dos doentes, protegendo as crianças… Foram as primeiras anunciadoras da ressurreição de Cristo, as primeiras a dizer que a vida vence a morte.

 

“Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor. É a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta.”

 

Mas como disse, o patriarcado, deixou essas mulheres de fora da história principal. Conseguem imaginar quantas revoluções elas viveram em silêncio? Quantos ensinamentos de Cristo elas passaram a diante, semeando a espiritualidade viva, forte e com amor como Ele mesmo as ensinou?

 

“Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre. Quem traz no corpo a marca Maria… Maria mistura a dor e a alegria.”

 

Maria virou um arquétipo, aos olhos da sociedade patriarcal, de fé silenciosa, de cuidado invisível. Eu vejo Maria além… São aquelas que citei no texto anterior, que ocupam o sertão, as cidades, as comunidades, os hospitais, as escolas, as encruzilhadas. Elas cantam, elas lutam, elas trabalham, elas rezam, elas sonham…

 

“Mas é preciso ter manhã, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre. Quem traz na pele essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida.

 

A história pode ter tentado apagar seus nomes, seus feitos, mas as Marias seguem vivas… Sejam elas Maria mãe de Jesus, Maria Madalena, Maria Betânia, Maria Salomé, Maria mãe de Tiago e José…

 

A história pulsa, através de Maria Antonieta, Maria da Penha, Maria Montessori, Maria Callas…

 

É contada no dia a dia, através das nossas amadas que vem de lenço na cabeça e rosários na mão: Maria Firmina do Rosário, Maria do Rosário, Maria Conga, Maria Redonda…

 

Ou sob o olhar daquelas que viveram intensamente, muita vezes à margem da sociedade: Maria Navalha, Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria Quitéria, Maria Rosa, Maria do Cais, Maria Baiana, Maria do Camboatá, Maria Preta, Maria Lua…

 

Todas, dentro da sua história, nos contam como é não desistir, como é resistir ao preconceito e as injustiças. O que é manter a cultura, a tradição, a força, a sobrevivência e a nossa ancestralidade.

 

Hoje celebramos as Mulheres!

As Marias!

Que são a história!

Que são o chão!

Que são a raiz!

Que são o sagrado!

Que sou eu!

Que é você!

Que somos nós!

 

Texto: Carolline de Iemanjá e todas as Marias.

 

🎶🎵

 

Toda mulher, também é Maria

Toda mulher, também é Maria

 

Existe Maria de Odoya

Existe Maria de Eparrei

Existe também outra Maria que é Ora ie ie

 

Maria mãe, Rainha Sereia

Das ventarolas, Maria Guerreira

Da prosperidade, Maria das Cachoeiras

 

Odoya, Eparrei, Ora ie ie

Odoya, Eparrei, Ora ie ie o

 

Música – Monique de Iemanjá

Dia Nacional da Mulher – Celebrar e honrar

Hoje, dia 30 de abril é o Dia Nacional da Mulher, apesar de ser uma data importante, acaba sendo ofuscada pelo dia Internacional, ela foi criada em homenagem a Jerônima Mesquita, uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil e acaba tendo o mesmo teor: reconhecer e valorizar as diversas experiências e vivências das mulheres, neste caso as brasileiras, incluindo aquelas que são marginalizadas e sub-representadas na sociedade.

Assim feita a introdução sobre a data, darei continuidade, como contei com vocês no texto da Caantiga – começando do pó da terra até chegar aos céus da nossa ancestralidade. Como diz Dona Maria Bonita – Quem tem Maria nunca está sozinha, porque somos muitas… Convido vocês a celebrar não só a mulher símbolo, mas a mulher estrutura e raiz.

“Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta. Uma mulher que merece viver e amar, como outra qualquer do planeta…”

Falamos sobre as Marias da Caantiga, mas hoje falo sobre aquelas que estavam no monte, no mercado, no sepulcro, ao lado de Jesus. Pouco se fala sobre elas, ou como já disse em outros textos, redimiram as Marias dessa época, as Marias de Jesus. Pois a história ao longo dos anos foi contada pelos homens, e acredito muito que Jesus, contou e contaria essa história de outra maneira. Quando pensamos em “Marias de Jesus”, pensamos apenas na “Virgem Maria” ou “Maria de Madalena”. Mas se abrirmos nossos olhos e coração, sabemos que naquela época já havia um coletivo de mulheres que caminhavam com Jesus, elas eram suas discípulas, cuidando D’ele, sustentando seus mistérios, o alimentando e zelando. Não somente ao pé da cruz ou no sepulcro, mas estavam ali, seguindo seus ensinamentos, cozinhando, ouvindo, aprendendo, cuidando dos doentes, protegendo as crianças… Foram as primeiras anunciadoras da ressurreição de Cristo, as primeiras a dizer que a vida vence a morte.

“Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor. É a dose mais forte e lenta de uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta.”

Mas como disse, o patriarcado, deixou essas mulheres de fora da história principal. Conseguem imaginar quantas revoluções elas viveram em silêncio? Quantos ensinamentos de Cristo elas passaram a diante, semeando a espiritualidade viva, forte e com amor como Ele mesmo as ensinou?

“Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre. Quem traz no corpo a marca Maria… Maria mistura a dor e a alegria.”

Maria virou um arquétipo, aos olhos da sociedade patriarcal, de fé silenciosa, de cuidado invisível. Eu vejo Maria além… São aquelas que citei no texto anterior, que ocupam o sertão, as cidades, as comunidades, os hospitais, as escolas, as encruzilhadas. Elas cantam, elas lutam, elas trabalham, elas rezam, elas sonham…

“Mas é preciso ter manhã, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre. Quem traz na pele essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida.

A história pode ter tentado apagar seus nomes, seus feitos, mas as Marias seguem vivas… Sejam elas Maria mãe de Jesus, Maria Madalena, Maria Betânia, Maria Salomé, Maria mãe de Tiago e José…

A história pulsa, através de Maria Antonieta, Maria da Penha, Maria Montessori, Maria Callas…

É contada no dia a dia, através das nossas amadas que vem de lenço na cabeça e rosários na mão: Maria Firmina do Rosário, Maria do Rosário, Maria Conga, Maria Redonda…

Ou sob o olhar daquelas que viveram intensamente, muita vezes à margem da sociedade: Maria Navalha, Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria Quitéria, Maria Rosa, Maria do Cais, Maria Baiana, Maria do Camboatá, Maria Preta, Maria Lua…

Todas, dentro da sua história, nos contam como é não desistir, como é resistir ao preconceito e as injustiças. O que é manter a cultura, a tradição, a força, a sobrevivência e a nossa ancestralidade.

Hoje celebramos as Mulheres!
As Marias!
Que são a história!
Que são o chão!
Que são a raiz!
Que são o sagrado!
Que sou eu!
Que é você!
Que somos nós!

Texto: Carolline de Iemanjá e todas as Marias.

🎶🎵

Toda mulher, também é Maria
Toda mulher, também é Maria

Existe Maria de Odoya
Existe Maria de Eparrei
Existe também outra Maria que é Ora ie ie

Maria mãe, Rainha Sereia
Das ventarolas, Maria Guerreira
Da prosperidade, Maria das Cachoeiras

Odoya, Eparrei, Ora ie ie
Odoya, Eparrei, Ora ie ie o

Música – Monique de Iemanjá

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